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sábado, 28 de janeiro de 2012

Hospital Cria Ponto de Ônibus Falso Para Pacientes com Alzhemair's


Um daqueles cases que só reforçam minha fé nas boas ideias.

Pessoas com Alzheimer’s frequentemente têm surtos de desorientação e entram em pânico.

“Onde estou? O que estou fazendo aqui?”

Quando isso acontece, eles fazem o que qualquer um de nós faria nessa situação: param o que estão fazendo e tentam chegar em casa.

Daí que um hospital de Dusseldorf, na Alemanha, decidiu criar um ponto de ônibus falso em frente ao prédio do hospital. A única diferença para um ponto normal é que nenhum ônibus passa ali.

À primeira vista, a ideia não foi bem aceita pelo staff do hospital. Mas isso somente até o primeiro paciente que estava em pânico ser levado por uma enfermeira até o tal ponto de ônibus. Segundo a enfermeira, enquanto “esperavam” o ônibus que supostamente o levaria para casa, a urgência do paciente em sair dali foi cessando, eles dois foram conversando calmamente e em poucos minutos o paciente aceitou voltar para dentro do hospital.

Além de algumas enfermeiras levarem pacientes até o ponto para poder tranquilizá-los, algumas vezes os pacientes que fogem escondidos do hospital são vistos pelo staff sozinhos, sentados no ponto de ônibus, esperando. O próprio fato de esperarem pelo ônibus sentados – em um ambiente menos claustrofóbico do que o interior do hospital – acaba acalmando um pouco os pacientes. E, naturalmente, em poucos minutos eles esquecem o pânico e voltam a enxergar a realidade.

É o tempo da enfermeira ir até o ponto e conversar com o paciente.

Segundo um dos médicos, “o esquecimento é o problema e também a solução”.

Algumas pessoas foram contra a criação do falso ponto de ônibus por acreditarem que mentir para o paciente não fosse uma boa ideia. O problema é que as outras formas de evitar que esses pacientes fujam do hospital durante um surto são: trancar a pessoa em um quarto fechado ou drogá-la com tranquilizantes. Nenhuma dessas opções seria tão simples e tão respeitosa quanto a solução criada pelo hospital.

Foi só o número de pacientes perdidos começar a diminuir, que a solução acabou se provando eficaz.

Como bem observou Mel Edwards em seu blog, esse exemplo do hospital é um excelente case de Design que mostra como é possível usar a criatividade para o bem.

Os criadores do ponto de ônibus, além de terem se preocupado com as necessidades e sentimentos dos pacientes, médicos e familiares quando um surto desses acontece, ainda se preocuparam em permitir que o paciente agisse sob sua própria vontade. Ao invés de forçarem o paciente a fazer algo, preferiram posicionar as peças do tabuleiro de forma que ele tomasse as decisões desejadas pelos médicos – sem precisar passar por nenhuma violência física ou psicológica.

Claro que existem muitos poréns em um assunto tão delicado quanto esse.

Mas para mim, isso é incrível.


Fabricio Teixeira é arquiteto de informação, mas acha que isso tem cura. Vive organizando coisas, nas horas vagas e nas horas pagas.

Por Malu Monte 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Veja o que Papa Bento 16 diz sobre casamento gay

O papa Bento 16 disse nesta segunda-feira (09) que o casamento homossexual é uma das várias ameaças atuais à família tradicional, pondo em xeque "o próprio futuro da humanidade".  http://br.noticias.yahoo.com/casamento-gay-amea%C3%A7a-humanidade-diz-o-papa-194610475.html
Foram as declarações mais fortes já proferidas pelo pontífice contra o casamento homossexual, durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas de quase 180 países acreditados no Vaticano, abordando questões econômicas e sociais contemporâneas.
Segundo Bento 16, a educação das crianças precisa de "ambientes" adequados, e "o lugar de honra cabe à família, baseada no casamento de um homem com uma mulher".
"Essa não é uma simples convenção social", disse o papa, "e sim a célula fundamental de cada sociedade. Consequentemente, políticas que afetam a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade".
Em vários países -principalmente no mundo desenvolvido-, autoridades eclesiásticas católicas protestam contra iniciativas voltadas para a legalização do casamento gay. Nos EUA, um dos principais paladinos dessa causa é o arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, que será sagrado cardeal pelo papa em fevereiro.
Numa recente carta, Dolan criticou o presidente Barack Obama por sua decisão de não apoiar uma proibição federal ao casamento homossexual, e alertou que essa política pode "precipitar um conflito nacional de enormes proporções entre a Igreja e o Estado".
A Igreja Católica, que tem 1,3 bilhão de seguidores no mundo, prega que as tendências homossexuais não são pecado, mas que os atos homossexuais são, e que as crianças devem crescer em uma família tradicional, com um pai e uma mãe.
"A unidade familiar é fundamental para o processo educacional e para o desenvolvimento dos indivíduos e Estados; daí a necessidade de políticas que promovam a família e auxiliem na coesão social e no diálogo", disse Bento 16 a diplomatas.
O casamento gay já é legal em vários países europeus, como Espanha e Holanda. Algumas religiões que autorizam o casamento gay e a ordenação de mulheres e homossexuais como clérigos têm perdido fiéis para o catolicismo, e o Vaticano já tomou medidas para facilitar tais conversões.
Em 2009, Bento 16 decretou que os anglicanos que se converterem ao catolicismo podem manter uma hierarquia paralela, preservando parte das suas tradições. Grande parte dessa migração do anglicanismo para o catolicismo envolve fiéis que consideram a Igreja Anglicana liberal demais.

Está acabando a festa para os DJs de ônibus

A Câmara de Vereadores da Capital, aprovou no dia 22 de dezembro a lei que prevê multa para quem escutar música sem utilizar fones de ouvido no interior de coletivos do transporte público deve ser sancionada antes de março. Ainda não há normatização para a lei, porém a ideia é que a fiscalização seja feita pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), com a colaboração dos usuários do transporte público. Tomara que dê certo, ninguém merece esta poluição sonoro dentro dos ônibus, trens e metros.